19 de out. de 2009

De volta ao Villa Country

Depois de muito tempo eu voltei ao Villa Country. Confesso que foi estranho!

Entre 2003 e 2005, se minha memória ainda funciona, eu frequentei aquele lugar como se frequenta uma religião: estava lá todas as semanas. Para o bem ou para o mal, o Villa não é mais o mesmo...

  • O Flavio não toca mais na Villa Country Band. Aliás, fiquei me perguntando: por onde anda o Flavio Sanches?
  • A dupla que fica na Praça Sertaneja, obviamente, não é mais Victor & Léo.
  • Não fui com algum integrante da Chuta-Cruza e nem estava traiada. Por este motivo, não pude tirar o ferrugem e dançar aqueles 480 passinhos que aprendi na época.
  • A Praça Sertaneja estava muito mais cheia que o Saloon. Os frequentadores de hoje ouvem mais sertanejo e dançam menos country. Nem o mezanino estava aberto!
  • Em relação ao lay-out, pouca coisa mudou: chapelaria e café nos mesmos lugares, mas a loja agora é gigantesca e fica perto da Praça. Há dois espaços externos para fumantes.
  • O pessoal de hoje bebe mais e é mais ‘abelha’. Aos domingos geralmente a maioria estava traiada, o que não pude observar neste retorno.
  • As músicas sertanejas sempre foram tristes, sobre separação, sobre amor não correspondido. Mas agora o que era música de corno virou música de corno vingativo. Você ouve “pode chorar que eu não volto prá você”, “você finge que me odeia mas no fundo paga pau”, “chora, me liga, implora meu beijo de novo, me pede socorro... quem sabe um dia eu volto a te procurar”. Oh, meu Deus, onde está o “nosso amor é azul” ou “eu dormi na praça pensando nela”?

Apesar das diferenças, gostei de voltar ao Villa. Claro, não foi só o lugar que mudou. Eu também mudei e hoje não conseguiria ser uma cowgirl como fui no passado.

É sempre bom relembrar os bons momentos e garanto que lá tive muitos, especialmente com meus amigos da Chuta-Cruza.