22 de jun. de 2010

Plano B

Dentre as boas opções Blockbusters, como Esquadrão Classe A e Toy Story 3, eu escolhi Plano B.
É um filme previsível e, como diriam meus co-workers, uma ficção científica (toda história de amor 'impossível' de acontecer na vida real é classificada desta forma). Porém, é politicamente correto em muitos aspectos.
Velhinhos noivos há 22 anos. Um cachorrinho, o Nutsy, deficiente físico que anda com 'patinhas de rodas'. Uma demonstração trash de parto natural. Uma Jennifer Lopez engraçadíssima. Um mocinho produtor de queijos (só por isso eu já teria me apaixonado por ele). Uma melhor amiga que só sabe dizer as coisas na lata.
Uma situação inusitada, onde uma mulher desiludida com os relacionamentos amorosos resolve trocar a ordem "apaixonar-se, casar-se e ter filhos". No dia da inseminação artificial ela conhece o moço dos queijos. E então as cenas absurdas começam... desde a forma como eles se apaixonam, a revelação e o desenrolar da gravidez até o gran finale.
Filme bem fofo e engraçado. E uma prova de que Plano B não acontece desde que A não aconteça. Plano B é uma opção.

16 de jun. de 2010

Brasil 2 x 1 Coréia do Norte

Assistir à estreia da seleção brasileira no ambiente corporativo gerou piadas antes mesmo de o jogo acontecer. No Twitter rolou "14 dicas para assistir aos jogos na empresa", "10 coisas que você precisa evitar", piadinhas como "isso pode ser uma dinâmica do RH" ou "só assopre a vuvuzela se o teu chefe fizer isso primeiro".
A produtividade começa a cair antes do jogo das 11h terminar. A primeira latinha de cerveja é aberta às 13h. Comes, bebes, cornetas e camisetas personalizadas vão surgindo. As pessoas vão se juntando em frente à todas as televisões disponíveis, as piadas ressurgem, a reclamação sobre Galvão Bueno, vuvuzelas, zebras que ocorreram até o momento, crendices e rezas tornam o clima menos corporativo a cada minuto.
A cooler alí, no meio da sala, repleta de latinhas de cerveja. Lanches de metro, salgadinhos, bolo. Muita gente imaginando o que fazer com o palavrão caso ele queira ser solto em algum momento. Outras preferindo fingir que nada está acontecendo, viradas para o computador, alheias à bagunça que toma conta.
O juiz apita e começa o joguinho safado, ruinzinho, decepcionante ou qualquer outro adjetivo que significa que o jogo foi uma merda. A vitória aconteceu e, claro, não fez com que alguém ficasse satisfeito. Se brasileiro é muito exigente, se o Dunga é muito burro, se o Robinho é fominha ou se a Coréia do Norte lutou bravamente, nada disso importa. O que importa é que a goleada certa virou um 2 a 1, e isso é um absurdo!
Fim de jogo, fim da confraternização e início da suspeita de que pode ter acontecido alguma gafe ou que alguém pode ter dado um vexame. Mas, nada disso aconteceu.
No final foram todos para casa, certos de que foi um bom negócio assistir ao jogo com os colegas de trabalho. Foi divertido, houve espaço para integração, para aproximação, para abraços e para os palavrões, devidamente liberados pela diretoria.
No dia seguinte...
Constatação do chefe: olha, que beleza, ninguém de ressaca!
Comentário (errado): ah, o pessoal nem bebeu tanto assim...
Comentário (certo): também, com a excelente cerveja que você comprou, não havia essa possibilidade.
O mundo corporativo é fascinante!

7 de jun. de 2010

So Cruel

Depois do surgimento de "Homens são de Marte, Mulheres são de Vênus", passamos a acreditar que, diante do sofrimento, os homens vão para a caverna. As mulheres, por sua vez, vão até o fundo do poço. Assim, podem pegar impulso e subir à tona (muito mais fácil que tentar subir antes de chegar ao fundo, faz sentido).
Nesta época de reflexão, lembrei de uma música do U2. É a última do lado B, do Achtung Baby (sim, eu tenho o LP!) e me acompanhou em todas as fossinhas dos anos 1990.


SO CRUEL - U2 (ACHTUNG BABY)

We crossed the line
Who pushed who over
It doesn't matter to you
It matters to me

We're cut adrift
But still floating
I'm only hanging on
To watch you go down
My love

I disappeared in you
You disappeared from me
I gave you everything you ever wanted
It wasn't what you wanted

The men who love you, you hate the most
They pass right through you like a ghost
They look for you but your spirit is in the air
Baby, you're nowhere

Oh, love... you say in love there are no rules
Oh, love... sweetheart...
You're so cruel

Desperation is a tender trap
It gets you every time
You put your lips to her lips
To stop the lie

Her skin is pale like God's only dove
Screams like an angel for your love
Then she makes you watch her from above
And you need her like a drug

Oh, love... you say in love there are no rules
Oh, love... sweetheart...
You're so cruel

She wears my love like a see-through dress
Her lips say one thing
Her movements something else
Oh love... like a screaming flower
Love... dying every hour... love

You don't know if it's fear or desire
Danger the drug that takes you higher
Head in heaven, fingers in the mire

Her heart is racing, you can't keep up
The night is bleeding like a cut
Between the horses of love and lust
We are trampled... underfoot

Oh, love... you say in love there are no rules
Oh, love... sweetheart...
You're so cruel

Oh, love... to stay with you I'd be a fool
Oh... sweetheart... you're so cruel