25 de abr. de 2010

O Morro dos Ventos Uivantes - final

Terminei O Morro dos Ventos Uivantes. E quero aqui corrigir a impressão que tive após ler a metade do livro (post anterior).
É, sim, uma história de amor. Incrível como cai a ficha de repente! Você acaba entendendo o porquê de tanto sofrimento, de tanta crueldade, de tanto martírio. Uma família arrasada por causa de um amor que foi interrompido, por um sentimento de vingança que brotou neste exato momento e que devastou duas gerações de uma família.
As barbaridades de Heathcliff não foram absolvidas. Mas têm explicação.
Admito que o livro é fascinante, que me fez chorar, que me fez sentir raiva. É um lindo livro, muito emocionante, e que ficará na minha memória como um dos melhores dramas que já li.
Depois de terminar o livro, assisti ao filme com Juliette Binoche (Cathy 1 e 2) e Ralph Fiennes (Heathcliff), uma versão de 1992. Sempre acho que o filme fica aquém do livro e desta vez não foi diferente. Heathcliff menos mal e Cathy menos louca. Mas foi bem adaptado, vale a pena assistir.

20 de abr. de 2010

Na onda de O Morro dos Ventos Uivantes - ANGRA Wuthering Heights - Live




Heathcliff, it's me, Cathy come home

Pra você, Brunão! Rox!

Fim do relacionamento

Duas grandes amigas terminaram os respectivos namoros recentemente. Cada uma por motivos diferentes e reagindo de formas diferentes.
A primeira terminou há 10 dias. Ela decidiu colocar um fim no relacionamento. A decisão não foi fácil e a esperança de que tudo pudesse mudar ficou pairando no ar por meses. Era uma nova tentativa, onde erros do passado ainda assombravam o casal. Eu não o conheci, tenho somente a versão dela. Mas pelo que a conheço, sei que ela pensou, ponderou e chegou à conclusão de que não dava mais. Sei que dói, pois ela jamais amou alguém como o amou. Mas é uma escolha sensata, racional e extremamente difícil.
A segunda terminou no sábado passado. Já com o anúncio para as amigas de que não dava mais. Conheci o namorado dela e, tanto eu como outras amigas, achávamos que o cara era perfeito: carinhoso, preocupado, simpático com os amigos dela, muito divertido e, sem ainda julgar se isso é bom ou ruim, grudento. Ele ligava muitas vezes por dia, fazia exatamente o que ela pedia. Isso pode soar como um sonho para muitas mulheres, mas no caso dela isso dava a sensação de sufoco, de prisão. Ela ainda não sabe se volta, está reavaliando a situação. Mas tem certeza de que não vai dar muito certo uma reconciliação se o rapaz continuar assim.
Eu, na categoria de amiga, fiz meus comentários com base no que eu sabia. E tentei, claro, esboçar alguns conselhos com base na minha experiência de vida e com o que ouvi de outras amigas. O fato é que neste caso qualquer tipo de conselho, por mais que seja solicitado, é irrelevante. Intimamente a decisão já está tomada. As conversas servem para ratificar a escolha. Se a opinião for contrária, ela simplesmente é ignorada.
De qualquer forma, o aprendizado é válido. Vivendo uma situação bem diferente da minha, cada uma escuta o que tenho a dizer. Mesmo que eu diga que prefira a primeira curtindo a vida e que ache que a segunda deve dar uma chance ao rapaz. Ou mesmo que eu deseje que cada uma reencontre a alegria nos braços dos respectivos ex, ou de novos amores. O importante é respeitar cada uma delas, como amigas e como mulheres que, como eu, buscam a felicidade, o amor e a satisfação.
Que elas tenham sorte!

15 de abr. de 2010

O morro dos ventos uivantes

Acredito que todos que leram a série Crepúsculo, e não haviam lido O Morro dos Ventos Uivantes, tiveram a curiosidade de procurar o livro de Emily Brontë. Pelo menos foi isso que eu fiz.
Estou na metade do livro e, confesso, esperava uma linda história de amor. Eu tinha a sensação de que seria algo parecido com os livros de Jane Austen. E logo nas primeiras páginas eu descobri que encontraria muitas diferenças entre O Morro e Orgulho e Preconceito, por exemplo.
Na contracapa, aquele lugarzinho que te instiga a ler ou não o livro, está escrito "uma história de amor avassaladora". Espera-se com isso que o casal principal seja amável, que o vilão seja bem maldoso e que os criados sofram todo o preconceito dos patrões. Espera-se, como em Razão e Sensibilidade, que os irmãos sejam unidos, queridos, que o forasteiro seja um motivo para curiosidades, conversas de salão, e que tenha uma personalidade, no mínimo, forte.
Mas O Morro dos Ventos Uivantes não é nada disso. Trata-se de um livro com personagens bizarros, insanos, totalmente descontrolados. Criados beatos que praguejam o tempo inteiro, além de forçarem os patrões e ouvir intermináveis ladainhas. Uma mocinha temperamental quando criança, que se transformou numa louca varrida. Um forasteiro, teoricamente o mocinho, insensível, bruto e extremamente grosso. Quem deveria ser o vilão é um banana.
Estou na metade do livro e confesso que não está me agradando. Vou terminá-lo, claro, porque ainda não perdi a esperança de encontrar uma história de amor, como prometido. Mas, sinceramente, tenho me sentido mal com os diálogos. Acho que jamais li algo com tanta rudeza, desequilíbrio, ofensas.
Se essa é uma das mais lidas histórias românticas de todos os tempos, chego a me questionar se a tradução está ruim. Ou se o amor, para Emily Brontë, significa desrespeito mesmo. Neste caso, fico com Jane Austen. Em 2010, acredito, o amor ainda existe e está longe de ser essa loucura relatada em O Morro dos Ventos Uivantes.
Viva o amor!

13 de abr. de 2010

Vítima do Marketing de Relacionamento

Hoje é meu aniversário. Além das felicitações dos amigos, colegas de trabalho e familiares, recebo mensagens de máquinas e sistemas totalmente programados para isso.
Trigger Marketing, CRM, Event-Based Marketing e outros termos relacionados ao Marketing de Relacionamento estão presentes na minha vida desde o começo do ano. Presto consultoria para as empresas que desejam implantar ações de qualidade, relacionamento e vendas com base nos eventos que ocorrem com os clientes. Uma das estratégias mais eficazes, de baixo custo e alto impacto, é justamente parabenizar o cliente no dia do seu aniversário.
A Academia me enviou um e-mail, sugerindo que eu continue a praticar atividade física para conter o avanço da idade.
Da Saraiva e do Submarino eu ganhei descontos exclusivos.
A Renner e a Medial Saúde me enviaram um SMS, desejando sucesso e saúde.
No New Dog eu ganhei um petit gateau de sobremesa.
O Banco Real também me desejou felicidades e sucesso.
Lentesdecontato.net, que fornece as minhas lentes de contato, me enviou um e-mail fofo.
E todas as empresas escrevem meu nome com K, o que até alguns amigos muitas vezes esquecem de fazer.
Mesmo sabendo que estas mensagens vêm de um programa de relacionamento, que precisam de três informações para acontecer, e que são enviadas a todos os clientes destas empresas... dá uma sensação boa. Não dá pra negar isso.