21 de fev. de 2010

Idas e Vindas do Amor

Era de se esperar que o filme fosse fofinho. Afinal, um nome bonitinho (mesmo que em português não tenha nada a ver com Valentine´s Day) e um elenco lindo poderiam gerar 2 horas de suspiros e entretenimento garantidos. E geraram mesmo!
O florista romântico, lindo e totalmente em extinção, pede a namorada em casamento. A pamonha diz sim e depois volta atrás! Quantas mulheres no mundo não gostariam de estar no lugar da infeliz? Quantas?
Um menininho fofo, apaixonado e que envia flores para a amada. Um casal de velhinhos onde o marido descobre uma mentira sobre a mulher 50 anos depois, mas que a perdoa. Uma moça que tem um segundo emprego estranho, mas que se dá bem com um namorado compreensivo... e fofo!
Amor adolescente retratado pelos Taylors (Lautner "Jacob Black" e Swift), com a cara exata da que vivemos quando tínhamos 17/18 anos.
Quase todos os homens são fofos... exceto o médico casado que mantém a amante com promessas de namorado. Este retrata bem o típico safado, que existe aos montes por aí.
Muito parecido com Simplesmente Amor e Ele Simplesmente Não Está a Fim de Você, Idas e Vindas do Amor é um filme interessante por retratar várias formas de amor, de esperança e de frustração, raiva e desentendimentos. Todos os ingredientes presentes em nossos relacionamentos atuais.

13 de fev. de 2010

Invictus

Invictus é um filme delicado. Direção delicada de Clint Eastwood. Tema delicado como o racismo inverso do que conhecemos: os negros contra os brancos. Atuação delicada de Morgan Freeman, o clone de Nelson Mandela com muitos centímetros de altura (de verdade, não lembrava que Freeman era tão alto). Matt Damon delicado para um jogador de Rugby, mas fantástico como capitão de um time desacreditado.
Toda essa delicadeza faz de Invictus um filme muito bom. A superação dos quase 30 anos de prisão traduzida por um poema, o do título, que termina com "Eu sou o dono e senhor do meu destino / eu sou o comandante de minha alma". A superação de um time que era odiado pelos negros e amado pelos brancos. Estes, por mais que gostassem do time, não tinham esperanças de ganhar qualquer coisa.
O incentivo do presidente, a união da torcida, a força do capitão... tudo isso significa que o time pode se superar? No caso, sim! E é muito bom saber que é uma história real, sem balelas como muitos filmes sobre times que assistimos por aí.
Mandela vestindo o uniforme do time não seria nada demais, já que Lula também faria isso. Mas esse gesto na África do Sul de 1995 significava que o país tentava falar a mesma língua, a começar pelo homem mais importante: negro e ex-presidiário, sem família e um pouco teimoso!
Vale a pena assistir. E refletir: se Bafana Bafana, a seleção de futebol da África do Sul, quiser se inspirar em Invictus, nosso hexa deve ficar para 2014!

9 de fev. de 2010

Casamento carioca

Neste final de semana eu estive no Hell de Janeiro, para o casamento do Solrac e da Paty.
Choveu tanto na sexta, aqui em Sampa, que cheguei no Rio ainda com a barra da calça molhada. Mas foi só descer do avião que já percebi que a secagem seria rápida. Uma brisa muito quente me recebeu de braços abertos, como o Cristo Redentor.
Barra da Tijuca, longe pra caramba do aeroporto. Fico impressionada com a simplicidade do 'pegue a linha amarela', sem farol pra congestionar o trânsito, mas com motoristas bizarros. Acho que nunca vi tantos barbeiros por metro quadrado. E isso não sou eu quem diz não! O próprio taxista lançou essa teoria.
A funilaria e pintura para o casamento foi feita sob 40 graus. Felizmente todos os salões de beleza do Rio têm ar condicionado, mas só de atravessar a rua eu já estava derretendo.
Fiquei com dó dos meninos: como usar um terno debaixo daquele calor? O casamento foi 19h30, ainda claro, ainda muito quente!
A festa foi num ambiente aberto e os noivos pensaram até nas moças calorentas: a distribuição dos leques foi fundamental! A cerveja gelada também!
Na festa, músicas tradicionais: Besame Mucho e Cia Ltda. Depois, os poperôs do momento, algumas músicas anos 90 e... funk! Era previsto, né? Paulista se acaba de dançar nessas horas, pra mostrar que também sabe rebolar (difícil foi fazer isso de vestido). Em seguida, uma (eu disse UMA) música sertaneja, só pra dizer que tocou. Um forrózinho pra ver se algum casal se manifestava e samba! Aí sim, verdadeiro casamento carioca!
Saímos de lá no final da festa e comentamos sobre o casamento. Tudo foi ótimo, tudo mesmo!
No domingo,coragem pra acordar cedo e aproveitar a praia. Um dia lindo de sol e mar... e de volta pra SP.
O Rio é lindo, é legal, é quente, é simpático e tals. Mas Sampa é Sampa, meu. Não tem comparação!