28 de jan. de 2014

A saga do bilhete único mensal

Uma das promessas de campanha do Prefeito de São Paulo Fernando Haddad foi criar um sistema de bilhete mensal para utilização nos transportes coletivos (ônibus e trilhos). Fazendo alguns cálculos, percebi que realmente utilizo R$ 230 em créditos por mês e achei que seria feliz utilizando o novo bilhete.
O cadastro: foi a parte mais fácil. Tudo pela internet, inclusive fazer o upload de uma foto que não precisa necessariamente ser 3 x 4. A do perfil das redes sociais também serve.
A retirada: recebi um email dizendo que poderia buscar o bilhete 2 dias depois. Fui 3 dias depois e nada. Só consegui retirar o bilhete na semana seguinte.
A primeira carga: tentei pela internet e nada ("bilhete cancelado"). Tentei nas máquinas de auto-atendimento e nada (recarga não autorizada). Três dias nesta brincadeira...
O desbloqueio: ... para descobrir que o cartão que me entregaram estava bloqueado. Peguei a fila no posto de atendimento e outra criatura fez o desbloqueio, já dizendo "não consigo fazer a carga porque estou sem sistema, tá?". Tudo bem, eu nem queria mesmo. Não estava com R$ 230 no bolso, por acaso ;)
A carga: "Posso carregar pela web?" - "Não sei te informar". Mesmo na teimosia, solicitei os créditos pela internet hoje e estou esperando a liberação para carregar o bilhete e finalmente começar a usar.
Era só um desabafo mesmo. Se tudo der certo, amanhã eu valido o crédito e posso utilizar o cartão. Se tudo der errado a saga vai continuar...

23 de jan. de 2014

Diário de uma paixão

Por ter lido o livro e já ter chorado horrores no ônibus, assisti ao filme com o lenço na mão. É muito emocionante!
A história é sobre Noah e Alli, um casal que tinha tudo pra dar errado: classes sociais distintas e o mundo contra este relacionamento. Eles se separam, mas não se esquecem. Depois se reencontram e ficam juntos pra sempre. Ela deixa o noivo e a família pra ficar com Noah.
Seria um romance fofinho se não tivesse sido escrito por Nicholas Sparks. Então Diário de Uma Paixão passa a ser uma linda e triste história sobre tudo o que um verdadeiro amor pode superar, desde as diferenças sociais e econômicas até uma mãe rigorosa, a guerra e uma doença como o Alzeihmer.
Na véspera de completar três anos de namoro, vou dormir feliz por ter um amor de verdade. Mas com os olhos inchados de tanto chorar com esse filme! Lindo demais!

20 de jan. de 2014

Foco

Seguindo a ordem de leitura romance / crescimento pessoal, depois de O Iluminado eu comecei a ler Foco, do Daniel Goleman. Goleman é autor de Inteligência Emocional, um excelente livro para quem quer viver melhor.
Já li 8% do livro segundo o Kobo e não absorvi muita coisa. E o livro é exatamente sobre isso: como a distração atrapalha nosso aprendizado e assimilação do que estamos lendo ou fazendo.
Ler durante o trajeto casa-trabalho é muito bom, mas talvez só funcione com livros de ficção e história, quando perder uma página pensando em outra coisa não atrapalha a leitura. Mas quando o livro exige a atenção, ler no ônibus não é uma idéia totalmente boa.
Este livro parece ser bem interessante e confesso que já me peguei divagando quando deveria estar concentrada em alguma atividade. Mas para que eu realmente consiga entender e aprender alguma coisa com o Goleman, vou precisar estudar o livro com calma e tranquilidade, provavelmente em casa, enquanto está passando o Big Brother Brasil.

16 de jan. de 2014

O Iluminado

Gostava muito de Stephen King, principalmente nos anos 1990, quando li alguns livros como A Maldição do Cigano e As Quatro Estações. Também vi algumas adaptações como Cemitério Maldito, À Espera de um Milagre e Um Sonho de Liberdade. Conta comigo é um dos meus filmes preferidos de todos os tempos.
Lembro que em algum dia eu até assisti O Iluminado. Mas, sinceramente, não guardei muito do filme.
Hoje eu terminei de ler O Iluminado e passei por alguns dias de tensão! Claro que, sabendo que Jack Nicholson foi o Jack Torrance no cinema deixou a minha visualização das cenas muito mais rica. Foi possível imaginar cada ação deste personagem com a cara de maluco do Nicholson e isso fez com que eu aproveitasse ainda mais a leitura.
Na primeira parte a gente acha que tudo é um marasmo e um vai e vem de passagens no tempo. Mas conhecer um pouco do passado de Jack é essencial para acompanhar o processo de loucura em que ele se envolve quando começa a trabalhar no Overlook.
Danny é O Iluminado em si, mas a história é toda de Jack e da sua relação completamente insana com o Hotel e com a sua família. Não é difícil imaginar o quão difícil seria para alguém viver meses isolado pela neve. Isso não justifica o comportamento e nem o sentimentos dos personagens, mas explica alguma coisa. Isolamento por tanto tempo deve causar alucinações e problemas psicológicos, especialmente em quem parece ser tão suscetível a isso como Jack.
Foi uma leitura tensa e incômoda, mas impossível de resistir. O que me fez pensar que preciso ler outros livros de Stephen King. E também assistir ao filme novamente.

Lacuna

A última postagem foi em julho de 2011. Foi a minha primeira viagem internacional e a primeira viagem com o Rapha. Desde então muita coisa aconteceu.
Fiquei noiva, conheci Paraty, passei férias em Curitiba, fui a Piracicaba visitar meu irmão, fui ao Rio para o Mondial de la Bière, participei de duas Beer Experience e degustei quase 500 cervejas diferentes.
Aprendi alguma coisa sobre cerveja, conheci muitos restaurantes novos, li bons livros e esqueci de muitos deles. Assisti muitos filmes, aprendi a jogar videogame, fiquei um tempo viciada em Candy Crush, mudei de área duas vezes. Perdemos o vô do Rapha, presenciei quatro ou cinco casamentos (e fui madrinha em um deles). Minhas primas tiveram filhos, voltei a ir no Perseverança, torci pelo Palmeiras na segunda divisão, aprendi regras de Futebol Americano e Rugbi, esperei ansiosamente pelos capítulos de Avenida Brasil. Fiz alguns amigos, deixei de ver alguns, voltei a ver velhos amigos com mais frequência (principalmente o Abel, dono da Cervejoteca).
Nesse tempo mudei de corte e cor de cabelo algumas, usei novos esmaltes, tomei gosto por cozinhar, discuti com colegas de trabalho, consegui deixar alguns clientes felizes, troquei de celular duas vezes, fiquei uma semana internada no hospital, emagreci-engordei-emagreci-engordei.
Mas deixei de escrever. E por mais que eu goste muito, foi difícil manter o hábito. Não foi por falta de assunto ou pela velha "falta de tempo". Na realidade não sei ao certo o real motivo. Sempre com vontade de voltar a escrever... mas sem ação!
Me senti na obrigação de fazer disso uma resolução para 2014: voltar a escrever no blog. Vontade: ok! Basta disciplina!