Estive no Morumbi em 1998, na PopMart Tour. Estive também em 2006, na Vertigo Tour. E agora, em 09/04/2011, eu estava lá novamente para acompanhar o épico U2360° Tour.
Incrível é uma palavra muito pequena para descrever o show. Mesmo na arquibancada, onde teoricamente a visão não é das mais privilegiadas, foi possível ver a monstruosidade do palco, aquela estrutura que mais parecia um massageador de couro cabeludo (que vende na 25 de Março). Uma mistura de inseto com algo de Transformers. E com um telão flexível, tanto na altura quanto na dimensão, também nos 360°.
Isso tudo é pano de fundo. O que encanta mesmo, e sempre vai encantar, são as músicas e o clima do show. Even Better than the Real Thing abre o show, logo depois de um estranho "Trem das Onze", devidamente cantada pelos presentes. E, na sequência, canções dos álbuns No Line on the Horizon, How to Dismantle an Atomic Bomb, Achtung Baby, All that you Can't Leave Behind... e até músicas do The Joshua Tree. Algumas repaginadas, mas sempre fantásticas.
Bono, como sempre (a até esteve no Trend Topics do Twitter por isso), um fofo. Fofo por interagir conosco, por falar de balada, de pizza e finalizar com uma singela homenagem às crianças mortas em Realengo. Sempre engajado!
O que faz a banda ser a melhor do mundo não é só a grandiosidade dos seus shows ou das letras bem construídas. Tampouco os solos de The Edge ou a voz de Bono. O que faz U2 ser perfeito é o conjunto da obra. Uma banda tão antiga quanto eu, manter o pique e a perfeição por tanto tempo, deve ser, no mínimo respeitada. Para nós, fãs, amada.
E por quantas vezes U2 vier ao Brasil, este será o número de vezes que estarei no show!