30 de dez. de 2009

Le dernier jour

O último dia na empresa. O último dia de convivência intensa com meus colegas de trabalho.
Acordei de ressaca. Entrei no ônibus e no metrô pensando que essa seria a última vez que eu fazia aquele caminho.
Passei o crachá para liberar a porta de entrada. Um ritual que acabou ficando automático.
Fiz meu exame demissional, por uma médica que trabalhou comigo por tanto tempo. Assinei os papéis da demissão com uma amiga, companheira do programa antitabagismo.
Comecei a despedida pelo diretor da área, um cara muito gente boa, sério e compreensivo. Inteligente ao extremo.
Fui passando pelas mesas, abraçando alguns colegas velhos de guerra. Acenei para os menos conhecidos. Peguei minha carteira de trabalho.
Saí para almoçar com alguns colegas que viraram amigos. Achei que essa parte seria a mais triste... mas não foi. A certeza de encontrá-los em happy hours, festas, jantares, casamentos e churrascos me fez esquecer que aquele era o último almoço corporativo.
Na saída do Argentino, despedidas. Abraços calorosos, desejos de feliz ano novo. E Bumão me deixou no metrô.
E então, acabou.
Cheguei em casa 16h. Estava anestesiada. Nem sabia ao certo o que estava sentindo.
Agora sei: é como o fim de um relacionamento onde você sabe que está desgastado, que o amor não existe mais e que será melhor para os dois. Mas, quando você realmente rompe, sente um grande vazio e, por instantes, até pensa se aquela foi a melhor decisão.
Daqui a 10 dias serão outros sentimentos, eu sei. Mas sei que preciso ainda curtir essa 'fossinha'.

Um comentário:

Pablius Medsport disse...

Você deixou a sua marca. Só falta a gente comprar uma placa! Feliz 2010 de casa nova! Mas voc{e continua nossa nas festas, churrascos, twiter, plaxo, etc.....
Beijos!!!
Páblius