18 de jul. de 2009

São Thomé das Letras I


Chegamos 13h, já descobrindo que entre Três Corações e São Thomé das Letras há um sanatório e um presídio.
A cidade é bem pequena, as ruas muito estranhas, tudo é pedra, pedra e mais pedra.
Comemos num restaurante chamado O Alquimista da Praça que fica, obviamente, na praça. Um pernil delicioso com arroz, feijão, mandioca e farofa. Um suco de uva integral para acompanhar.
Entramos em várias lojas de artesanato. Em todas elas há casinhas de pedra, de todos os tamanhos e modelos. Bem bonitinhas. Além das casinhas: gnomos, duentes, elfos, bruxas, ETs, Raul Seixas, Bob Marley, Shiva, pretos-velhos, santos católicos, colchas, batas e chás de ervas naturais. Achei esquisito: às vezes você acaba de ver a pessoa na entrada e, dois segundos depois, ela surge de algum lugar!
Visitamos a Igreja Matriz e fiquei impressionada com as imagens de Cristo. Ele tem peruca de verdade! E roupas de verdade! E todas as imagens têm muito sangue. O piso é de madeira e parece que será aberto a qualquer momento.
A Gruta de São Thomé fica bem ao lado da Igreja Matriz. É pequena e bastante sinistra. Logo na entrada há uma caixa com portãozinho de vidro, arrombado, onde estão alguns santos sem cabeça. Uma imagem realmente ruim. Dentro da gruta, outra imagem de São Thomé.
Passamos pela Igreja do Rosário, bem bonitinha por fora. Não conseguimos entrar. Na verdade, nem tentamos. Depois da má impressão da Igreja Matriz, nem imaginamos o que nos esperaria.
Mais artesanato.
Subimos até a pirâmide para assistir o famoso pôr-do-sol. É realmente espetacular (foto). Pena que havia um cidadão que não parava de falar (e cuspir). Disse inúmeras vezes que morava em STL, mas que não lembrava onde exatamente. O homem estava bem chapado. Tirando isso, imagens espetaculares. E a trilha sonora local, claro.
Passamos pelo Bar do Dois onde, teoricamente, encontraríamos Ventania. Mas soubemos que agora ele ficou famoso e não faz mais show em STL. Só pagos agora. É... o sucesso sobe até na cabeça dos malucos-beleza.
Mais tarde tem cinema na praça: Tempos Modernos de Chaplin. Conseguem imaginar um clássico como esse, muito utilizado nas aulas de administração (Taylor!), na cidade "onde mito e realidade se confundem"?

Um comentário:

Julianne Bisognini disse...

Oi Karlinha,
Ta gostando então né?

E as fotos?

Beijos!