23 de jul. de 2009

São Thomé das Letras IV (e último)


Nosso último dia em STL começou nublado e frio. Paramos na cidade para comprar as lembrancinhas da família e uma lanterna. Achamos que precisaríamos dela na Gruta do Carimbado.
Já com as malas no carro, conhecemos o Vale das Borboletas e uma inusitada placa "proibido acampar" assinada por, nada mais nada menos, E.T. O acesso é mais fácil, mas a cachoeira não é muito bonita não. Vi apenas uma borboleta.
Próxima parada: Ladeira do Amendoim. Os carros param no final da descida e, em ponto morto, são arrastados pela subida. Nada de fantástico! A impressão é de estar na subida quando, no fundo, o carro está na descida. Quem está do lado de fora percebe isso. É mito!
Em seguida, Gruta do Carimbado. Subimos, subimos, subimos e, como estávamos sozinhas, demoramos um pouco para encontrar a entrada da gruta. Quando achamos, desistimos de explorá-la. É muito sinistra! Diz a lenda que essa gruta vai até Macchu Pichu. Na falta de um guia experiente, resolvemos não arriscar, mesmo com a lanterna.
A parte mais frustrante da viagem aconteceu depois, quando partimos rumo à famosa Shangri-la. Acreditando que seria o passeio mais bacana, para fechar com chave de ouro, seguimos contando apenas com a indicação de um tiozinho do bar da estrada e de alguns soldados camuflados, que faziam algum tipo de simulação na mata. Rodamos, subimos, descemos, encaramos pontes, pedregulhos, judiamos do carro da Paty e... nada! Desistimos e resolvemos voltar. Ou Shangri-la não existe ou o acesso é impossível para simples mortais. Dizem que é um dos lugares mais místicos do Brasil.
Almoçamos em Três Corações e pegamos a estrada. Paramos, obviamente, para comprar mais queijo e mais doce de leite. Quem passa pelo sul de Minas não pode resistir a isso.

A viagem foi bem bacana e descobrimos, em algum lugar de nós, um espírito aventureiro. Já estamos programando nossa próxima viagem: Vale do Petar - Caverna do Diabo.

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