24 de jul. de 2009

Divã

Hoje assisti Divã, um filme com Lilia Cabral. Uma mulher na meia idade descobre, depois de 20 anos de casamento, que não é tão feliz quanto imaginava. Quando inicia a terapia, que ela até então julgava não precisar, ela se questiona sobre a felicidade, sobre o casamento, sobre sexo, sobre amor, sobre amizade.
Enquanto Mercedes conversa com Lopes, o terapeuta (100% do tempo mudo), a vida da personagem sofre reviravoltas. Ela acha que o marido tem amantes, arruma um amante, se separa, tenta convencer a amiga 'quadrada' que o modelo de vida dela é ruim, se comporta como uma adolescente, tenta se aconselhar com uma adolescente e cai na balada com um rapaz muito mais novo. Até maconha ela experimenta.
Na ânsia de encontrar a verdadeira felicidade e de experimentar tudo o que a vida pode dar de bom, ela se perde, se acha, muda, amadurece, regride. É realmente um filme para cutucar algumas feridas e chorar. Sim, dentre as histórias engraçadas há alguns momentos tristes também.
"Sexo com amor é bom, mas sexo sem amor é melhor ainda" - para Mercedes, este é o caminho da felicidade.
Vale a pena assistir!

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