18 de out. de 2010

Querido John

Nunca li Nicholas Sparks. Sei que existem clássicos como Um Amor para Recordar e Diário de uma Paixão, mas nunca me interessei pelo autor. Aliás, nem pelos filmes. Acreditei que ver Querido John pudesse me animar para conhecer Sparks, mas ainda não foi dessa vez.
A história tem os elementos básicos de um dramalhão romântico: uma paixão avassaladora, obstáculos, luta por ideais, relações familiares, praia, exército. A mocinha é bem uma mocinha: boazinha, cheia de sonhos, super simpática com todos, muito compreensiva e amorosa. O mocinho é aquele homem durão, que não se dá bem com o pai, que quer servir e lutar pelo país. Eles se conhecem e vivem um amor de verão, puro e bem, mas bem meloso.
O destino, o ideal de guerra, a conclusão da faculdade, o desejo de cuidar dos outros e outros problemas acabam separando o casal, que decide então manter o relacionamento por correspondência.
Todos esses argumentos renderiam lágrimas e sofrimento, se não tivesse sido tão superficial. O filme é simples demais, pouco explorado e entediante. Até vale a sessão da tarde, mas não vale um replay.
De qualquer forma, vou assistir a algum outro filme baseado na obra de Sparks. Mas acho que preciso de um pouco mais de estímulo para começar a ler.

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